A história da disciplina de Literatura Comparada surge no século XIX, causando uma inquietação na Teoria da Literatura que até então pensava dar conta dos estudos literários.
No século XIX até a metade do século XX a metodologia francesa foi que guiou os estudos da Comparada. Essa metodologia trabalhava com questões como a cultura nacional, identificação, comparação ideológica – cultural, contexto das nações e comparação entre elas para se auto afirmar.
Nos anos 50 junto a Segunda Guerra Mundial surge a metodologia americana que possibilita que os estudos da Literatura Comparada sejam feitos entre autores de uma mesma escola ao contrário da metodologia francesa que comparavam apenas autores de escolas diferentes.
Gérard Genètte, teórico estruturalista, nos apresenta a transtextualidade, constituído pelos seguintes conceitos: intertextualidade (epígrafe, citação, paráfrase, paródia, referência, pastiche e tradução), paratextualidade (outros elementos do livro – sumário, orelha, sinopse, resenha e rascunhos do autor), metatextualidade (crítica literária), hipertextualidade (hipotexto e hipertexto) e arquitextualidade (quando há recuperação do gênero)
O estudo contemporâneo da Literatura Comparada está atrelado às questões anteriormente debatidas, porém, também, trabalha com os estudos culturais, relação do texto com o contexto sociocultural relacionado à época e lugar em que a obra foi produzida junto à construção de identidade e ao conceito de alteridade.
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