"A NOSSA LINGUAGEM CRIA O MUNDO."

sábado, 18 de setembro de 2010

PERCEPÇÃO E REPRESENTAÇÃO ESTÉTICA




Mulher no século XIX -
a moda européia imposta
no Brasil
A imagem estética feminina sempre criou um mundo cruel para a mulher, onde ela se submete a sacrifícios para agradar uma sociedade masculina.
No início do século XX o corpo feminino passou por um período de desrespeito, pois as mulheres usavam espartilhos para acentuar a cintura e estufar os seios, deformando a forma natural do corpo. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, a moda européia custava muito cara e foi necessário adaptar- se a economia que não passava por bons momentos. Assim, as roupas tornaram-se mais leves e o espartilho abolido do guarda-roupa. Essa revolução na vida da mulher teve como colaboradora a estilista Coco Chanel, uma mulher que desafiava os paradigmas da época.

Mulher no início do século XX -
busca de uma nova identidade
Infelizmente esses acontecimentos não libertaram as mulheres da escravidão estética, apenas os estereótipos foram substituídos. Na década de 20 iniciou-se uma batalha pela magreza, que se intensificou nos anos 60, acentuando-se na década de 70. As feministas acreditavam que sendo magras estavam indo contra ao padrão estabelecido de mulher objeto, com ancas largas e seios fartos para procriar e amamentar os filhos, porém estavam sendo as precursoras de um novo padrão estético escravizando-se em intermináveis dietas.
Na década de 80 a mídia se apropriou dessa nova tendência bombardeando as mulheres com imagens femininas com corpos perfeitos. Com isso o comércio se esbaldou com um verdadeiro surto de academias e cirurgias plásticas que crescem a cada dia.
Mulher na metade do século XX -
busca pela sensualidade
As mulheres passaram a atribuir como responsabilidade de seus problemas a sua aparência. Isso desencadeou um alto índice de baixa estima, que faz com que a mulher busque soluções doentias, como compulsão por compras e transtornos alimentares. Junto a essas doenças surge a depressão que faz a mulher novamente se refugiar no comercio, desta vez na indústria farmacêutica que já lucrava com remédios para diminuição de apetite, etc., e agora lucra também com remédios antidepressivos.
O ser humano busca ser feliz e o comércio nos faz pensarmos que podemos comprar até mesmo a felicidade por meio de produtos de beleza e remédios que mascaram nossas frustrações. Na realidade esses problemas não estão ligados a nossa aparência, mas sim com nossa essência sufocada entre tanta futilidade colocada em nossas mãos.


Mulher no início do século XXI -
busca pela representação retrô


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