Eu
vivia muito bem, até os sonhos surgirem. A realidade me bastava, aquele
dinheiro que eu ganhava no fim do mês, aqueles bens de consumo, os bons amigos
e as idas aos bares.
Ficava
fascinada com o mundo que via nas telas grandes daquele universo chamado
“cinema”. Encantava-me com as palavras que formavam frases e mundos nos livros.
A arte bastava para amenizar a rotina.
Um
dia você apareceu, acreditei que como a personagem de um livro que li, ou seria
de um filme? Talvez tenha sido um livro adaptado para o cinema. Fazem tanto
isso, não é? Enfim, voltemos à
personagem. Como a personagem, eu viveria uma história de amor. Amor! Que
ridículo, ouvir essa palavra. Que ridículo acreditar que uma palavra convencionada
para definir um sentimento... Espere... Talvez tenha sido o sentimento
convencionado para definir a palavra. Isso explicaria muita coisa, muita busca
em vão. Mas nesse caso por que sofreríamos? É... Complicou.
O
que é bom passa rápido, aquela música preferida, aquele filme longo que parece
durar apenas minutos. É... Foi um roteiro legal, destruído por você, um diretor amador.
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