Impossível falar de musicais contemporâneos sem citar “Moulin Rouge – O Amor em Vermelho”. Um filme que não peca por excessos, nem por atuações fracas ou mais ou menos. Infelizmente, não podemos dizer que Chicago teve a mesma felicidade, apesar de ter tido o pontapé inicial dado pelo sucesso de Moulin Rouge, que fez renascer o interesse pelo gênero na indústria, não consegue atingir o mesmo patamar artístico. Um grande erro são as músicas excessivas e às vezes cansativas dentro da diegese. Porém, temos a Catherine Zeta-Jones que rouba todas as cenas em que aparece, mais um erro não ter usado seu desempenho em mais cenas e performances musicais, que com ela não torceríamos pelo termino, como ocorre com as performances de Renée Zellweger.
A adaptação da peça homônima ganha força nas criticas existentes no enredo, por exemplo, o poder da mídia - como constrói e desconstrói personas (os famosos quinze minutos de fama), influenciando assuntos de caráter social; o poder do discurso - como conseguir o que se quer usando enunciados bem escolhidos. O advogado faz do uso das palavras algo espetacular, conseguindo o fascínio de todos que, logo, se distanciam da realidade para identificar-se com o que ele diz e como dizer é fazer...
Mais uma escolha feliz na obra é o olhar de Roxie Hart. No inicio somos guiados a ver o que está acontecendo pela percepção da personagem. Isso continua nas performances musicais, como se ela estivesse vendo o espetáculo e víssemos com seus olhos, nos levando ao seu imaginário.
Enfim, Chicago é uma obra a ser assistida, analisada e debatida, pois é rica em pontos positivos e também negativos. O que não é ruim. Já que faz com que nossa capacidade critica seja ativada e crie diversas percepções com seus prós e contras.
FICHA TÉCNICA
Direção: Rob Marshall
Roteiro: Maurine Dallas Watkins (peça), Bob Fosse (musical Chicago), Fred Ebb (musical Chicago) e Bill Condon (roteiro)
Elenco: Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones, Richard Gere, Queen Latifah, John C. Reilly, Taye Diggs, Lucy Liu, Christine Baranski, Colm Feore
País: EUA
Ano: 2002
Gênero: Musical
Não chega a ser o meu musical favorito, mas consegue ser agradável. A C. Zeta-Jones, está com uma atuação incrível neste filme e adoro a história com o tema sobre a fama repentina... Mas não é o tipo de filme pelo eu sempre assisto, sabe? rs
ResponderExcluirMuito bom o post Aline :D
HAHAHA concordo com todas as suas palavras, a Zeta-Jones, o tema da história... E confesso que também não é meu musical predileto, mas dá para perder uns minutos com ele hahaha.
ResponderExcluirMais uma vez mto obrigada pelas visitas e comentarios sempre mto bons.