Já imaginei um
muro pichado com o seu nome em um coração. Também quis escrever no asfalto, igual
vi em um filme brasileiro. O filme era de Recife, nunca vi isso em Curitiba,
seria criativo. Sentei em frente ao computador, escrevi um poema, uma crônica,
um texto auto-refexivo, um filme e por fim até um texto de auto-ajuda, estava
precisando de uma terapia, por causa da rejeição, sabe como é, não é?
Pedi para o meu
irmão tocar guitarra, para eu cantar uma letra que fiz. Ele achou esquisita.
Achei que ele não tinha entendido o refrão, fiz umas alterações, mas ele disse
que era inverossímil. Não importa, vou grava-la amanhã.
Amanhã também vou
repassar todos os detalhes que eu poderia ter feito melhor. Se amanhã eu tiver
uma nova chance vou tentar fazer diferente, talvez eu erre em outras coisas,
mas aí na próxima vez eu posso dar um jeito para mudar essas outras coisas.
Acho que sempre vou precisar de uma nova chance para arrumar uns errinhos
humanamente cometidos. Os seus descuidos são engraçados e por mim você não
precisa arrumar nada, desde que chegue cedo para o jantar.
Não ando com muita fome, pensei em
consumir drogas, dizem que destroem os neurônios, sempre quis pensar menos, mas
no fundo eu não queria te esquecer, talvez seja inevitável se na velhice eu
desenvolver mal de Alzheimer. Então, não demore muito e perdoe esse meu
possível esquecimento.
Putz, esse é
mais um texto esquisito sobre a menina que gosta do menino. Notei que os
parágrafos estão um pouco desconexos, mas o importante é que mesmo assim ele
obedece a maior norma de toda produção literária, o escritor pensou em um
leitor ideal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário